quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Brinquedoteca Hospitalar como Intervenção Psicopedagogica

A educação hospitalar da criança e do adolescente representa um novo desafio à educação, especificamente ao psicopedagogo, que, devido sua formação interdisciplinar é um dos profissionais mais aptos a esta modalidade (THOMESENT, 2008,p.8).A psicopedagogia ao longo do caminho se apresentou como área que trabalha com as dificuldades de aprendizagem nos seus padrões normais ou patológicos, considerando a influência da família, da escola e da sociedade no seu desenvolvimento, utilizando técnicas próprias. Seu objeto de estudo é o ser, que apreende a realidade, e constrói o seu conhecimento, aprendendo.Através desta proposta no âmbito hospitalar a psicopedagoga trabalha com a criança através dos jogos e brincadeiras , para o aprimoramento de sua aprendizagem.

Segundo Azevedo apud Bomtempo (1998), o brinquedo faz parceria com a criança na bricadeira. Ao se observar a criança brincar, poder-se à obter uma serie de informações sobre ela .No comportamento diário das crianças o brincar é algo que se destaca como essencial para o desenvolvimento e aprendizagem. Dessa forma, se quisermos conhecer bem as crianças ,devemos conhecer seus brinquedos e brincadeiras (AZEVEDO apud BOMTEMPO,2000,p.129).Como todas as demais instituições estruturadas em função da criança, a brinquedoteca traz, em seu interior, uma concepção, de infância que determina a sua organização, o seu uso, a distribuição do tempo e as atividades por ela proporcionadas, emergindo práticas psicopedagogicas concretas (AZEVEDO, 2004,p. 65).Por isto na brinquedoteca, o brincar vincula-se ao planejamento de oportunidades de aprendizagem e de outros tipos de manifestações comportamentais e subjetivas adequadas para cada criança (AZEVEDO, 2004,69).

Cabe ao psicopedagogo hospitalar interagir com os demais profissionais responsável pelo tratamento da criança, orientado estes a entender o estado emocional destas crianças tornando-se mais íntegra a relação paciente - medico ou paciente - enfermeiro. Este envolvimento pode ser realizado através de palestras, projetos e conversas informais que enfatiza o brincar hospitalar como importante instrumento para o desenvolvimento e aprendizagem da criança.Assim é necessário que os brinquedos e as brincadeiras provoquem a participação coletiva e desafiadora à criança na busca de encaminhamento e resolução de problemas. No mais, se faz necessário que se tenha em mente que, na brincadeira, as crianças produzem e reproduzem diversas formas de conhecimento. Portanto é importante estabelecer relações concretas entre o lúdico e o ensino dentro da brinquedoteca, em que nessas ligações com o lúdico, o processo de ensino-aprendizagem torna-se cada vez mais acessível às crianças.

Contudo o psicopedagogo hospitalar é aquele que faz diferença, trazendo o sentimento de valorização da vida, amor próprio, auto-estima, aceitação e segurança, recuperando estes prazeres e garantindo a construção dos conhecimentos que estariam acontecendo em ambiente escolar. Afinal, a aprendizagem é um processo tão amplo e grandioso que ocorre através de interações, em qualquer lugar (THOMSEN,2008,P.13)


- Parte da Monografia apresentada no curso de psicopedagogia: Autoras: Poliana Coelho e Fabiana Maria de Oliveira

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Diversão é saúde Mental

Não é só a garotada que acumula conhecimentos com a prática: os adultos se libertam do estresse e abrem novos horizontes. “O brincar e o lazer são essenciais para a manutenção da saúde física, mental e emocional”, .
Dentre os benefícios, fazem parte: a reorganização emocional o contato com novidades o aprimoramento do intelecto e da socialização, entre tantos outros
Por meio das brincadeiras, aparentemente descompromissadas, a criança aprende sobre o mundo
Não é à toa que na Declaração Universal dos Direitos da Criança, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicada em 1959, está como um dos direitos principais “desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício desse direito”.

http://psicopedagogavaleria.com.br/cursos/

sábado, 11 de dezembro de 2010

Feliz Natal....



Que este Natal seja um momento especial, que Jesus esteja presente em nossos corações. Que as palavras pronunciadas por Ele, há dois mil anos, possa encontrar lugar em seu Espírito. Com a simplicidade, o trabalho e a confiança em Deus essência dos ensinos de Jesus, que o Natal ganhe um novo significado em nossas vidas.

Para que brilhe a Nossa luz. Para que cada um de nós seja aquele que semeia a paz, que vivencia o amor universal.

Feliz Natal para as estagiarias, funcionários e coordenadores do HSS e para todos que admira este trabalho

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mais um motivo para não esquecer o brincar pedagógico

As recentes descobertas sobre a formação do cérebro humano provocaram uma revolução nas pesquisas sobre o processo de aprendizado. Influenciaram e modificaram toda a estrutura de ensino dessa faixa de atendimento infantil. Abriram novas perspectivas para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança e levaram à reformulação do currículo das escolas infantis. O neurobiologista Harry Chugami, da Universidade de Michigan, adverte: “O currículo das escolas tradicionais está fora de sincronia com as teorias modernas sobre aprendizado infantil, porque subestima a capacidade das crianças. A pré-escola desperdiça o potencial infantil de aprendizagem, porque exige pouco, e mantém baixas as expectativas sobre o que as crianças são capazes de entender”.

As descobertas provocaram mudança de mentalidade e passou-se a diminuir a idade em que a criança começa ir à escola. Descobriu-se que o melhor período para desenvolver o potencial da criança é de zero a 3 anos; o melhor período de aprendizagem ocorre dos 2 aos 10 anos. Ao entrar na pré-escola, metade do processo de desenvolvimento do cérebro da criança já está concluído. Há duas décadas atrás, o cérebro de uma criança de 5 anos era visto como uma fita semivirgem, que registrava tudo que fosse ensinado pelos professores.

Acreditava-se de que até os 6 anos a criança deveria apenas brincar, quando, hoje, sabemos que a estimulação precoce altera a maneira e o grau de aprendizagem infantil. Brincar é importante, é o laborató-

rio natural da afetividade, da sociabilidade, da ética e serve de suporte para uma adequada estimulação, mas, não ficar, apenas, no brincar.

Limitar experiências na pré-escola é desperdiçar o melhor período de aprendizagem da criança.

É na interação com o meio em que vive que a criança constrói o conhecimento. Novas metodologias, novas abordagens didático-pedagógicas do conteúdo começam a surgir. Educação infantil amplia conceito de pré-escola e esta passa a assumir papel formal no processo de aprendizagem. O envolvimento com a leitura e a escrita começa muito cedo, desde o maternal, assim como a formação ética e moral.

A denominação pré-escola, embora usada oficialmente, é rejeitada pelo educadores que consideram este período fundamental para o desenvolvimento intelectual da criança, desenvolvimento que se dá através de estímulos táteis, visuais e auditivos, aproveitando todo o potencial da criança. Ela não é pré, já é escola.

Hoje, sabemos da importância de trabalhar conceito e não conteúdo. Pelo conteúdo, a criança vai memorizar o conhecimento; pelo conceito, vai incorporá-lo. “Em vez de memorizar tabelas de multiplicação, crianças de até 4 anos devem estar “brincando” com conceitos de matemática e lógica. O importante é que as crianças entendam o conceito cedo. As fórmulas ficam para mais tarde”, diz o pedagogo Sam Houston, encarregado de reformular o currículo das escolas primárias da Carolina do Norte, nos EUA.

Crianças de até 8 anos devem ficar sentadas o mínimo possível, porque elas aprendem por experiência, na prática, vivendo o que está sendo ensinado, permitindo ao cérebro relacionar os fatos.

Os anos 90 estão sendo conhecidos como a “década da pesquisa cerebral”, devido às inúmeras descobertas sobre o desenvolvimento do cérebro. Aparelhos que captam imagens do interior do corpo humano em funcionamento, os “scanners”, trouxeram, entre muitas outras, duas descobertas importantes: a) o cérebro usa o mundo exterior para se moldar; b) existem períodos críticos em que as células cerebrais – os neurônios – precisam de determinados estímulos para desenvolver habilidades como visão, coordenação motora ou linguagem. Esses períodos passaram a chamar-se “janelas de oportunidade” e vão do nascimento até por volta de 12 anos de idade. Até o início da década de 80, só era possível estudar o cérebro de pessoas mortas.

Não se sabe com precisão em que idade as “janelas de oportunidade” se fecham, mas os cientistas são unânimes em afirmar que a maior parte delas se abre nos primeiros meses de vida. Descobriu-se que as “janelas de oportunidade” – período em que se formam as conexões entre os neurônios – para aprender, por exemplo, um segundo idioma só se fecham aos 6 anos e o período ideal para aprender música começa aos 3 e vai até os 10 anos. Crianças de 5 anos, se corretamente estimuladas, conseguem entender conceitos matemáticos, como volume e densidade, falar mais de um idioma, tocar instrumentos e chegar a ler partituras.

Os cientistas colocam dois fatores determinantes na interação da formação do cérebro infantil: genes e ambiente. Os genes são responsáveis pela estrutura do cérebro e o ambiente, pelo seu funcionamento. As experiências vividas pelo bebê, do nascimento aos 6 anos, determinam seu futuro emocional e intelectual. A outra parte desse futuro é determinada pela carga genética herdada dos pais.

A ciência mais uma vez dando o seu recado, integrando o processo

psico-pedagógico da aprendizagem.

Prática pedagógica

Izabel Sadalla Grispino

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

JOGOS NA PRÁTICA EDUCATIVA

O Jogo Ping-Pong na prática educativa
• Possibilita a melhoria do desempenho físico, propiciando um espaço de socialização, desenvolvimento de habilidades e competências necessárias.
• Melhora a circulação sanguínea;
•Desenvolve a velocidade de raciocínio e habilidades;
•Melhora a coordenação motora e reflexos;
•Melhora a visão escrita e exercita os nervos dos olhos;
• Melhora a capacidade de aprendizado, concentração e raciocínio abstrato;
•É considerado um dos esportes que mais utiliza o cérebro;
•Possibilita a percepção do próprio corpo e domínio corporal;
•Desenvolve a lateralidade;
•Desenvolve e aprimora o relacionamento social.
Desenvolve habilidades de raciocínio diante de situações que demandam respostas e contribui para a construção e organização do pensamento lógico-matemático. Além de aumentar a auto-estima e a confiança, diminui a dependência, desenvolve o sentido de cooperação, diminui a rejeição às tarefas, aumenta o interesse na participação das aulas, motiva, desenvolve a criatividade, aumenta a concentração e a atenção, diminui a indisciplina, também possibilita o desenvolvimento cognitivo do aluno, produzindo, construindo e aprimorando alguns conceitos matemáticos.
Os jogos proporcionam estratégias facilitadoras na construção do conhecimento, não esquecendo um planejamento prévio dessa ação, auxiliando assim, o raciocínio da criança, pois o jogo sendo bem direcionado faz deste ato de jogar por si só, suficientes para cumprir objetivos próprios e essenciais (predeterminados) para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, porque ao jogar, a mesma está movimentando todos os músculos, o seu cognitivo (memória, percepção, etc.) e todo o envolvimento social, pois estará em contato com outras crianças, aprendendo também a perder e a ganhar, caracterizando uma situação de iniciativa em poder brincar com aquilo que é de seu interesse e de sua própria habilidade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

IV BRINCAR SOLIDARIO





Aconteceu no dia 20 de novembro último, o IV Brincar Solidário, com o objetivo de divulgar o trabalho realizado na Brinquedoteca Hospitalar "Doce Brincar" do Hospital São Sebastião. Contamos com a presença das colaboradoras do curso de Economia Doméstica e Educação Infantil, alunos do curso de Nutrição e Enfermagem da UNIVIÇOSA, do curso de pegagogia da FDV e os meninos do Capítulo De MolAy.
Agradecemos a todos que estiveram neste evento, em especial a Enfermeira e Professora Luciana Pereira Moraes.

IV BRINCAR SOLIDARIO-Ninguém sabe quanto tempo vai ficar por aqui, e o único presente que realmente podemos doar é nosso tempo aos outros.




IV BRINCAR SOLIDARIO





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

IV BRINCAR SOLIDARIO


A Brinquedoteca Hospitalar "Doce Brincar", convida à todos para participarem do "IV Brincar Solidario". Este evento acontecerá na Praça Silviano Brandão, no dia 20/11/10, de 9:00 às 11:30.
Haverá brincadeiras para as crianças e informações (sobre alimentação saudável, hipertensão e diabete na infância) para os pais.
Estarão em parceria alunos da Economia Doméstica e Educação Infantil da UFV; alunos do curso de Nutrição e Enfermagem da UNIVIÇOSA, Capítulo Demolay.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Musicoterapia para crianças


Qual criança que não gosta de música? Não canta uma melodia repetidamente ou as cria? Qual criança que não fica atraída e curiosa pelo som de um instrumento diferente?

Sendo o interesse pela música um pré-requisito para iniciar um processo musicoterapêutico, a Musicoterapia é de extrema importância para as crianças, trazendo diversos benefícios e auxiliando no seu desenvolvimento global.

Nas sessões de Musicoterapia são oferecidos instrumentos, assim como sons, canções que podem estar acompanhadas de gestos, entre outros recursos. Nesse fazer musical, o musicoterapeuta vai percebendo as necessidades e potencialidades da criança e as trabalha através de atividades musicais estruturadas, utilizando a música como outro meio de expressão que não a fala, um meio menos amedrontador, permitindo que a criança se sinta mais segura para se expressar.

Na sua expressão musical surgem suas dificuldades como baixa autoestima, falta de iniciativa, indisciplina, ansiedade, insegurança, dificuldades em organizar sequências (fundamental para o aprendizado), dificuldades motoras e de comunicação, entre outras questões emocionais, sociais, cognitivas ou motoras.

As canções folclóricas estão ficando cada vez mais esquecidas. Muitas crianças não as conhecem mais, mas sabem cantar e dançar a última moda do Funk. As canções folclóricas promovem momentos lúdicos, fundamentais para o bom desenvolvimento da criança, desinibem, promovem a autoexpressão, trabalham emoções, promovem a integração, a criatividade e o raciocínio, exercitam a coordenação motora, permitem que a criança projete suas dificuldades, medos e anseios, trabalhando seu desenvolvimento integral. Salienta-se a importância do resgate do folclore em contraste com canções com conteúdos preconceituosos e pornográficos, como muitas vezes ocorrem no Funk.

O brincar é indiscutivelmente fundamental para a saúde da criança e está sendo cada vez mais substituído por “brinquedos prontos” como o computador ou videogame, que não necessitam de criatividade e imaginação. Muitas vezes a Musicoterapia é o único momento que a criança desenvolve sua capacidade lúdica através das canções folclóricas ou outros recursos.

A Musicoterapia também com seus outros recursos como a improvisação, o tocar, o cantar, os jogos musicais, a escolha de canções, entre outros, possibilita o desenvolvimento emocional, cognitivo, social e físico das crianças. Traz resultados surpreendentes para crianças com comportamentos inadequados e falta de limites, pois a música impõe uma disciplina. A estrutura musical é uma estrutura organizada que necessita ser respeitada rigidamente. Um instrumento tem que ser executado em determinado momento da música e não em outro, as alturas musicais, o ritmo, o andamento não podem ser modificados, pois caso contrário não seria mais a mesma música. Assim, a criança aprende a esperar sua vez de tocar/cantar/falar e trabalha sua disciplina e capacidade de frustração.

A música auxilia na capacidade de aprendizagem, seja em questões cognitivas, como aprimorando a atenção, concentração, memória, criatividade, raciocínio, a relação espacial e temporal (a música é uma organização espaço-temporal), e servindo como suporte nas tarefas acadêmicas, questões de coordenação motora, questões emocionais, através da autoexpressão e aumentando a motivação para o estudo, já que a música é uma atividade prazerosa, entre outras. As causas das dificuldades de aprendizagem são oriundas de qualquer um dos âmbitos do desenvolvimento, a Musicoterapia é eficaz, pois é capaz de trabalhar todos eles.

Crianças com deficiência apresentam resultados maiores através da música, tanto na sua capacidade cognitiva, quanto emocional, física ou social, podendo a Musicoterapia desenvolver suas potencialidades.

A música além de ser capaz de ativar todas as áreas do cérebro, dá prazer, promove uma gratificação, aumentando o desejo de fazer música, e através desse fazer musical, trabalham-se diversos aspectos do desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades. A Musicoterapia acalma crianças agitadas, melhora a autoestima, desenvolve a autonomia, reduz comportamentos inadequados e melhora sua criatividade, trazendo novas maneiras de resolver conflitos tanto emocionais, quanto intelectuais, melhorando assim, a qualidade de vida da criança e promovendo um desenvolvimento mais saudável, sendo indicada para crianças de todas as idades.

Steffen – lucianamt@espacodomquixote.com.br
Musicoterapeuta do Espaço Dom Quixote

domingo, 31 de outubro de 2010

Curso

Haverá curso de formação de brinquedista e organização de brinquedotecas, será realizado nos dias 10 a 14 de janeiro de 2011, em São Paulo.

Mais informações no site: www.brinquedoteca.org.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Brinquedo de sucata

A brinquedoteca é um espaço de aprendizagens significativas, prazerosas e cooperativas. A criança aprende pelo manuseio de materiais, de cores, de tamanhos, de formas, de sons, de texturas e resistências diferentes. Com a riqueza do material lúdico e de sucata, reconhece, identifica as semelhanças e diferenças, abstrai, classifica, simboliza. Um ambiente lúdico tão rico, com certeza contribuirá para o desenvolvimento de experiências de sucesso no espaço escolar possibilitando à criança a oportunidade de desenvolver a iniciativa, a autonomia e enriquecer as interações sociais.


Bilboquê

Objetivo: Exercitar a coordenação motora.
Material:
2 garrafas de 1,5 litros de água mineral bolinhas de gude
Durex transparente e colorido Tesoura ou estilete
Confecção:
Pegue uma das garrafas e corte no intervalo do segundo gomo, contado de baixo para cima. Da mesma garrafa, corte a parte superior no vão formado pelo primeiro gomo. Pegue as duas partes cortadas e coloque a parte de cima dentro da parte de baixo com o gargalo para cima, como se estivesse encurtando a garrafa. Una estas duas partes com durex de modo que fique bem firme. Coloque dentro desta peça aproximadamente 8 bolas de gude
Corte a segunda garrafa no vão formado pelo quinto gomo, contado de baixo para cima.
Encaixe esta nova parte na outra peça, de modo que a garrafa que foi encurtada (primeira peça) fique fechada pela nova peça cortada, como se fosse uma tampa. Fixe este encaixe com durex de modo que fique bem firme
Dê um arremate final com durex colorido.
Como Brincar: Como se a garrafa estivesse em pé, deixe as bolas de gude fora da base da garrafa. O objetivo da brincadeira é passar as bolas de gude pelo gargalo da garrafa.
Bilboquê: É um brinquedo antigo de aproximadamente 475 anos que teve uma ampla disseminação pelo mundo, recebendo nomenclatura diferente em cada região. No Japão, o bilboquê recebe o nome de kendama; na maioria dos países latino-americanos, recebe o nome de balero;

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Oficina de Artes














As estagiarias da Brinquedoteca “Doce Brincar”,realizaram uma oficina de artes para as mães das crianças hospitalizadas. Nesta oficina foi confeccionado colares e chaveiros com viés e fitas e missangas.

A oficina foi conduzida pela aluna Patricia, com apoio das colaboradoras Sandra, Paula e Earline.

As mães adoraram e pediram que acontecesse de novo para outras mães estarem participando.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Visita



A Brinquedoteca Doce Brincar, recebeu a visita das alunas de pedagogia ,da Faculdade de Viçosa (FDV). A finalidade da visita foi conhecer o espaço da Brinquedoteca , contar historias e desenvolver atividades lúdicas com as crianças hospitalizadas.

“Brincar é fantasiar sobre a realidade em que se vive “.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dia das Crianças



A Brinquedoteca Doce Brincar, para comemorar o dia das crianças, confeccionou um lindo mural, sobre os direitos das crianças e adolescentes. Para as crianças da pediatria e dos quartos particulares foram entregue presentes, afim de presenteá-las por este grande dia.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Artigo

BRINCAR, EXPERIMENTAR, CONHECER...

...SONHAR, SORRIR E APRENDER

Marli Borsatti dos Santos e Mirley Martins Garcia Antonini


A escola inclusiva é aquela que se fundamenta no reconhecimento das diferenças humanas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, nesse sentido, todos devem aprender juntos, sempre que possível, independente de qualquer dificuldade ou diferença que possam ter.

A Secretaria Municipal de Educação do Município de Chapecó está realizando muitas ações para que a escola possa atender as especificidades de todos os alunos, buscando uma educação de qualidade e construindo um sistema educacional inclusivo.

A partir de projetos realizados juntamente com MEC/SEESP a Secretaria de Educação iniciou em nosso município a proposta de Atendimento Educacional Especializado - AEE, e no ano de 2006 implantou a primeira Sala de Recursos Multifuncionais - SRM. Atualmente temos seis SRM onde o atendimento é realizado por professores com formação específica na área, e temos previsão de receber mais catorze salas neste ano, todas com equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades dos alunos.

O decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, dispõe em seu Parágrafo 1º : “Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.”

De acordo com a resolução CNE/CEB Nº 4 de 02 de outubro de 2009, considera-se público-alvo do AEE: alunos com deficiência física, intelectual, mental ou sensorial, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Também, conforme a mesma resolução, “o AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns...”

A Sala de Recursos Multifuncionais é um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos e equipamentos específicos para o Atendimento Educacional Especializado e tem como objetivo desenvolver estratégias de aprendizagens centradas em um novo fazer pedagógico.

Sendo assim, a Sala de Recursos da Escola Básica Municipal Padre José Anchieta, localizada no município de Chapecó, onde hoje atuamos como professoras, desenvolve uma prática pedagógica baseada no principio de que é indispensável trabalhar os conceitos básicos que estruturam a organização do pensamento, respeitando-se as especificidades e valorizando o potencial humano de cada aluno, para que se construa o conhecimento de forma significativa.

No planejamento e organização dos atendimentos na SRM, tomou-se como referência as diferentes áreas do conhecimento e os aspectos relacionados ao desenvolvimento cognitivo e emocional. A partir disso, elaborou-se planos de Atendimento Educacional Especializado, de acordo com a idade e nível de conhecimento de cada aluno, elencando diferentes atividades a serem trabalhadas nas diversas áreas:

· Psicomotricidade: equilíbrio, esquema corporal, lateralidade, ritmo, orientação espacial, orientação temporal, coordenação motora ampla e fina;

· Estruturas de raciocínio: seriação, classificação, conservação, sequência lógica, atenção e concentração;

· Expressão corporal e oralidade;

· Linguagem escrita e leitura;

· Raciocínio lógico matemático: construção de número, cálculo mental, compreensão dos conceitos que envolvem as quatro operações;

Para efetivar na prática os objetivos propostos nos planos de AEE elaborou-se projetos de trabalho a partir de histórias como: “O Segredo de Jacarelo” de Francis Rodrigues Pinto, “Menina Bonita do Laço de Fita”, “Camilão, o comilão” de Ana Maria Machado, “O Fantasma Amarelo” de Dinara Tessari, “Uma amiga diferente” de Márcia Honora, entre outras. A literatura infantil é importante sob vários aspectos biopsicossociais, pois proporciona aos educandos meios para desenvolver habilidades que agem como facilitadores dos processos de aprendizagem. A partir da linguagem lúdica da história planejaram-se diferentes atividades como: contação da história usando diferentes imagens visuais, bem como português e/ou Libras, desenho, pintura, recorte, modelagem, músicas, brincadeiras, jogos, pesquisa, produção oral e escrita, etc.

Todo esse trabalho foi pautado em objetivos previamente definidos que enfocaram itens como: gosto pela leitura, flexibilização de raciocínio na produção oral e escrita, clareza e sequência lógica de pensamento, conceitos de raciocínio lógico de pensamento, discriminação visual, entre outros. No desenvolvimento deste trabalho, aconteceu o envolvimento da comunidade escolar, bem como socialização com a família na mostra pedagógica realizada no espaço da escola.

Observando-se o entusiasmo e a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas na SRM, destacam-se aspectos importantes a serem observados na prática diária de educadores. Acredita-se que ao invés de adaptar e individualizar/diferenciar o ensino para alguns, a escola comum precisa recriar suas práticas, mudar suas concepções, rever seu papel, sempre reconhecendo e valorizando as diferenças. Estas práticas escolares que permitem ao aluno aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que é capaz de produzir, segundo suas possibilidades, são próprias de um ensino diversificado que busca atender os diferentes níveis de compreensão e promover o acesso de conhecimento por todos os alunos.

Através desta proposta de Atendimento Educacional Especializado realizada na Sala de Recursos da EBM Padre José Anchieta busca-se a autonomia do educando, garantindo-lhe a participação no processo escolar e na vida social em geral.

Bibliografia:

VIGOTSKY, L.S. A imaginação e a arte na infância. Madrid, Espanha: Akal, 1982.

AMARILHA, Marly. Estão Mortas as fadas? Petrópolis, RJ:Vozes, 1997.

FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Aspectos legais e orientação pedagógica/ Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, Luisa Marillac P. Pantoja, Maria Tereza Eglér Mantoam- São Paulo: MEC/SEESP. 20

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Roda de Conversa






Aconteceu nos dias 29/09/10 e 07/10/10, uma roda de conversa na Brinquedoteca Hospitalar “Doce Brincar” com a Equipe de Enfermagem do Hospital São Sebastião. O encontro foi conduzido pelas bolsistas do projeto de Extensão, Luciana Grasiele Nogueira e Sandra Fialho e teve como intuito, apresentar o ambiente da brinquedoteca e relatar a partir das experiências vivenciadas a importância do brincar no hospital.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Àrea externa da Brinquedoteca "Doce Brincar"



Na área externa, da Brinquedoteca "Doce Brincar" há um playground com escorregadores e um jardim gramado, que são utilizados pelas crianças que não necessitam ficar no leito o dia todo e, assim, podem tomar sol e se movimentarem.Realizando atividades como:velocípedes, cavalo- de-pau, bambolês e carrinhos. Todas as atividades são planejadas objetivando promover e recuperar a saúde da criança, bem como evitar mudanças de comportamentos temporários ou até mesmo permanentes, decorrentes do período de internação.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A importância do jogo para a Psicopedagogia - Jogo de damas

Segundo Macedo (1992),o jogo de damas é um recurso representado por conteúdos(tabuleiro,pedras brancas e pretas),estes por sua vez, são instrumentos que estabelecem inúmeras relações.O jogo de damas propicia uma ênfase no aspecto da estrutura,da relação da forma sobre o conteúdo.
Ao jogar são realizadas relações possíveis e necessárias, as combinações são praticamente infinitas.No jogo de damas as relações espaciais entre peças e tabuleiros estão presentes em todo o momento da partida, assim sendo, quando a criança joga constantemente constrói as relações espaciais topológicas, euclidianas e projetivas(Piaget e Inhelder,1948).
Esse jogo permite ainda qua a criança construa relações lógicas, ou seja,articule cada jogada,construa estratégias,definindo boas e más jogadas em função do jogo.As relações matemáticas também estão diretamente implicadas ao jogar damas.
Além de relações espaciais,lógicas e matemáticas citadas anteriormente,implica ainda, o estabelecimento de relações psicológicas:saber lidar com o perder ou ganhar,competir,tomar decisões,admirar a jogada do adversário,aprendendo com ele transferindo para sua prática.
Assim sendo, o jogo de damas pode ser utilizado como recurso no consultório psicopedagógico, caracterizado jogo de regras,possibilitará diversas intervenções ao longo da partida possibilitando a aprendizagem como: aprender com o outro, de fazer igual,isto é, tomá-lo como referência e podendo até mesmo superá-lo.

http://recreionline.abril.com.br/jogos/damas/popup_index.html

Macedo,Lino de.Quatro cores senha e dominó.São Paulo,1997.Ed.Casa do Psicólogo.
Acadêmica do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Metodista - IPA
Trabalho requisitado para avaliação da disciplina Ludopsicopedagogia, Prof.Ms Rosa Eulódia Ramires.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O BRINCAR COMO FATOR DE PROTEÇÃO

Artigo de : Raquel Conte Poletto

Poletto e Koller (2002) afirmam que o desenvolvimento implica tarefas fundamentais, complexas e dinâmicas, ocorrendo pela interação de forças genéticas e ambientais. As crianças se desenvolvem em interação com pessoas, instituições, creches, escolas, comunidades, famílias, entre outras.

De acordo com Kotliarenco (1997/2002), o jogo pode estimular e reforçar as situações familiares e comunitárias, assim como estimular as competências cognitivas. O processo de socialização, ao qual se vêem expostas as crianças em situação de pobreza, tem sido descrito como empobrecedor e punitivo.

A conseqüência é que as crianças não se desenvolvem bem nas tarefas da vida. Uma das áreas em que a pobreza tem interferido é a do desenvolvimento das crianças, conforme se verifica com a ausência do jogo sociodramático ou jogo de regras. Percebe-se que essas crianças têm prejuízos no desenvolvimento cognitivo e lingüístico.

Para Brougère (1994), os brinquedos também possibilitam a manipulação das imagens, das significações simbólicas, que constituem uma parte da impregnação cultural à qual a criança está submetida.

O brinquedo deve ser considerado em sua especificidade. A criança, na maior parte das vezes, não se contenta em contemplar ou registrar as imagens: ela as manipula na brincadeira e, ao fazê-lo, transforma-as e lhes dá novas significações.

Quanto mais ativa for a apropriação, mais forte ela se torna. O valor lúdico reforça a eficácia simbólica do brinquedo.

Isso é que faz a especificidade do brinquedo em relação a outros suportes culturais: a relação ativa introduzida pela criança. A representação é transformada diversas vezes e posteriormente é personalizada. Através do brinquedo a criança constrói suas relações com o objeto, relações que constituem esquemas que ela reproduzirá com outros objetos na sua vida futura. Sendo esse objeto permeado pelo adulto, toda relação com o brinquedo pressupõe uma relação com ele e com as imagens dos discursos (produzidos pelos adultos e pelas crianças).

Referências:

Brougère, G. (1994). Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez.

Kotliarenco, M. (2002). El Juego como possibilidad de refuerzo a la Resiliencia. Em: Santos, S. (Org.)

Poletto, R., Koller, S. (2002). A rede de apoio social e afetivo em crianças em situação de pobreza. Psico, 33(1), 151-175.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Objetivos de uma Brinquedoteca Hospitalar



-Proporcionar um espaço onde as crianças possam brincar sem cobrança;
-Preservar a saúde emocional da criança ou do adolescente, proporcionando a oportunidade para brincar e jogar;
-Preparar a criança para situações novas que irá enfrentar ,levando-a a familiarizar-se com roupas e instrumentos cirúrgicos de brinquedo por meio de situações lúdicas;
-Enriquecer o relacionamento entre as crianças e suas famílias;
-Incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora do desenvolvimento intelectual, emocional e social.

Referências
-CUNHA, N. H. S. Brincar, O Significado da Brinquedoteca Hospitalar. In: Brinquedoteca Hospitalar.2 ed. Rio de Janeiro: Wak,2008.

-AZEVEDO, A. C. P. Brinquedoteca no Diagnóstico de Intervenção em Dificuldades Escolares. 2 ed. Campinas,SP: Alínea, 2004

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Os diferentes espaços da Brinquedoteca



A Brinquedoteca Doce Brincar,tem a visão voltada para a melhoria do estado físico e emocional do paciente, buscando aliviar o mal-estar, causado pela doença. Por isto o espaço físico,foi planejado em cantos para melhor atender a diversidade de interesse do seu publico.
O canto de faz de conta: destinado a todas as crianças, oferecendo brinquedos que representam os mundos dos adultos, como panelinhas, carros, soro,berço e seringa.
O canto da leitura:este espaço tem livros de faço acesso para as crianças manipular, descobrindo assim o mundo encantado da leitura.
O canto dos jogos: contem jogos para crianças de diferentes idades, como jogos de encaixe,quebra-cabeça,jogo da memória, e jogos de construção.
Canto dos blocos: destinado a estimular a criatividade das crianças.Através de blocos de diferentes tamanhos, elas tem a possibilidade de construir varias objetos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Ministério da Cultura Prêmio Ludicidade/ Pontinhos da Cultura


No ano de 2009, a Brinquedoteca do HSS, foi agraciada com o Prêmio Ludicidade/Pontinhos da Cultura, do Ministério da Cultura, para a reforma de sua área interna e externa. Esta reforma foi de suma importância para o melhor atendimento das crianças e adolescentes hospitalizados. E para firmar esta importante parceria foi feita uma placa comemorativa, e esta foi instalada no interior da Brinquedoteca.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dificuldade de Aprendizagem e Relação Familiar


As dificuldades de aprendizagem esta relacionada muitas das vezes por problemas do método de ensino ou por fatores ambientais ,no qual o ambiente familiar tem grande participação neste fracasso. A relação criança-familia deve ser priorizada nos diversos ambientes, seja ele hospitalar,institucional,clinico ou comunitário. Orientar os responsáveis, promover momentos de recreação entre pais e filhos, conhecer a família através de conversar informais, fichas de observação, álbum de fotografias, e de suma importância para ajudar a criança a enfrentar as dificuldades proveniente de déficits cognitivo. E importante deixa bem claro para os responsáveis que pai e mãe não sejam somente sinônimos de repressão ou ausência.Eles devem participar realmente da vida de seus filhos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais...


Para comemorar o dia dos pais, às estagiarias da Brinquedoteca “Doce Brincar” montarão um lindo mural para prestigiar todos os papais das crianças hospitalizadas. Além de tornar o ambiente mais alegre e agradável, as crianças poderão no final de semana homenagear seus papais.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Melhorando o atendimento na Hospitalização



O estar doente, associado a uma experiência de hospitalização, pode vir a se configurar com uma experiência desgastante para a criança. O grau de estresse pode estar associado não só a gravidade do caso e do período de internação mas também às características do próprio ambiente hospitalar e á maneira como os pais e a família em geral vivem essa situação.Algumas atividades podem ser agregadas ao atendimento dado no hospital,como:
Atendimento no leito, conversar, ler histórias e brincar; propor atividades expressivas, como desenho, colagem,pintura, caixa lúdica com vários tipos de materiais; atividades relaxamento e imagens mentais que possam trazer bem-estar e potencializar o tratamento;montar grupos para levar diversão e alegria como “Os doutores da alegria” com os diversos profissionais: como medico ,enfermeiro,psicopedagogo,assistente social,economista domestica,educadoras infantis e psicológo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sugestão de atividade

A atividade apresentada a seguir, poderá ser trabalhada com as crianças para melhorar a criatividade, o raciocínio e a imaginação fazendo com que elas conheçam novas palavras.

Nome da atividade : Forme as palavras
Material necessário: folha de EVA ou papel cartão e uma tesoura.
No EVA, forme as letras: A O T P S R
Recorte e de para as crianças formas as palavras.

É possível formar 14 palavras

Pato,Rato,Sapo,Sopa,Tora,Topa,Tropa,Ator,Rota,Prato,Trapo,PotroPorta,Torta

domingo, 25 de julho de 2010

A criança e o livro


Ler é fundamental para o desenvolvimento intelectual de todos os seres humanos, por isto é importante que esta prática seja realizada com as crianças para que assim elas possam gostar de ler e aprender novas palavras.
E através da leitura que nos tornamos seres críticos formadores de opiniões e buscamos através do mundo encantado dos livros acreditar numa sociedade melhor.
Na Brinquedoteca Hospitalar incentivamos sempre que pais e crianças tenham contato com o acervo de livros para que eles tenham a oportunidade de conhecer novas palavras, sonhar com um mundo imaginário e conhecer lugares talvez jamais vistos.

domingo, 18 de julho de 2010

Você sabia que é obrigatório a existência de brinquedotecas em hospitais que fazem atendimento pediátrico?


A lei 11.104, de 21 de março de 2005, dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação.

Artigos: Art.1 - Os hospitais que ofereçam atendimento pediátrico contarão, obrigatoriamente, com brinquedotecas nas suas dependências.
Parágrafo único. - O disposto no caput deste artigo aplica se a qualquer unidade de saúde que ofereça atendimento pediátrico em regime de internação.
Art. 2 - o Considera-se brinquedoteca, para os efeitos desta Lei, o espaço provido de brinquedos e jogos educativos, destinados a estimular as crianças e seus acompanhantes a brincar.
Art. 3 o A inobservância do disposto no art. 1 o desta Lei configura infração à legislação sanitária federal e sujeita seus infratores às penalidades previstas no inciso II do art. 10 da Lei n o 6.437, de 20 de agosto de 1977.
Art. 4 o Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação: Brasília, 21 de março de 2005.
No entanto vários hospitais ainda não cumprem esta lei, por isto é hora de brinquedista, profissionais da saúde e da educação concretizar de fato este direito.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brinquedista: Informe sobre a Dislexia


A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizado, e é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Ao contrario de que muitos pensam a dislexia não é resultado de má alfabetização , desatenção ,desmotivação , condição socioeconômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações neurológicas.
Por isto a dislexia persiste apesar da boa escolaridade. É necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. O principal foco para o tratamento da dislexia deve ser nos problemas específicos da pessoa afetada. No entanto nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Entretanto, diferente da fala – que qualquer criança acaba adquirindo – a leitura precisa ser ensinada. Utilizando métodos adequados de tratamento e com muita atenção e carinho, a dislexia pode ser derrotada. Crianças disléxicas que receberam tratamento desde cedo apresentam uma menor dificuldade ao aprender a ler. Isso evita com que a criança se atrase na escola ou passe a desgostar de estudar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Brinquedos e Brincadeiras



O Brincar pode proporcionar ao ser humano a construção do saber, pois brincando aprendemos a conviver, a ganhar ou perder, a esperar nossa vez e lidarmos melhor com possíveis frustrações. A Brincadeira não pode ser vista e considerada como um mero passatempo, pois ela é indispensável, para o desenvolvimento da criança, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. Por isto o brinquedo é um elemento do jogo que na mão de uma criança passa a ter diferentes significados, é fonte de alegria e prazer além de ser um instrumento de aprendizagem.
A Brinquedoteca estimula não só as atividades -lúdicas individuais e coletivas , como também permite um conhecimento maior das crianças por meio dos brinquedos com os quais brinca ou das brincadeiras que participa
Na Brinquedoteca “Doce Brincar “ as brincadeiras são desenvolvidas através de uma reflexão dos brinquedista : “ A importância do brincar na vida de uma criança, envolve os mais diferentes tipos de jogos e brincadeiras ,dos solitários aos grupais , dos simbólicos aos de execução ,colocando em evidencia a contribuição que o brinquedo traz ao processo do desenvolvimento infantil, especialmente no que diz respeito às configurações e interações ambientais que ocorrem.”

quinta-feira, 24 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Brinquedista: informe sobre o TDAH


TDAH, também chamado de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade/Impulsividade, é um problema que deve ser diagnosticado por um médico,e pode ser acompanhado com a presença de outros profissionais. Em torno de 90% do TDAH é devido à genética, estas pessoas que herda a predisposição para o TDAH têm uma alteração nas substâncias que passam as informações entre as células nervosas, os chamados neurotransmissores. No caso do TDAH são a Dopamina e noradrenalina que são deficitárias.
Este transtorno aparece durante a infância e pode ser um problema para toda vida , por isto e importante o diagnostico rápido para que a criança possa se tratar para não ter problemas mais graves no futuro. As crianças portadoras do TDAH, são chamadas de bagunceiras, inquietas, são aquelas que detestam coisas monótonas e repetitivas. Por isto é muito importante que profissionais que trabalham com crianças busquem informações sobre este transtorno, para que possam trabalhar de forma prazerosa/cativante, oferecendo materiais visuais, com cores,vídeos e jogos.
Um bom livro para quem quer se informar sobre este transtorno é o livro : No Mundo da Lua do autor Paulo Mattos, que trata do assunto de forma muito clara. Vale à pena fazer a leitura do livro.

domingo, 20 de junho de 2010

Grupo de estudo

Aconteceu no ultimo dia 16/06/10 e 17/06/10 ,um grupo de estudo na Brinquedoteca “Doce Brincar”, com as estagiarias e colaboradoras do projeto. O intuito desse grupo de estudo foi de resgatar o surgimento da Brinquedoteca, saber quais são as principais doenças no qual as crianças são internadas, e de colocador em discussão os objetivos do projeto e as limitações que ocorrem durante as intervenções lúdicas. Também ocorreu a apresentação de alguns brinquedos feitos pelas estagiarias para crianças portadoras de necessidades especiais. Foi um momento de troca de experiência e de busca de novos desafios.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brinquedoteca Hospitalar no Ritmo de Copa do Mundo



A Brinquedoteca Hospitalar e a pediatria do HSS, foram enfeitadas para as festividades da Copa do Mundo. Os ambientes receberam a decoração de bandeirolas verde e amarela, bolas e Bandeira do Brasil.
O intuito foi de levar mais alegria para os ambientes e enfatizar que mesmo as crianças internadas podem, torcer e vibrar para a nossa seleção.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A importância de uma Brinquedoteca Hospitalar


A criação de um território lúdico contribui para quebrar a característica hospitalar espacial predominantemente voltada para diagnosticar e intervir no combate à doença. Rompendo com a totalidade dirigida para o tratamento médico-hospitalar,onde a criança se percebe como o doente a ser tratado (OLIVEIRA,2008).
Neste sentido o brincar tem uma ligação direta na manutenção da saúde da criança, inclusive para que não haja interrupção no seu desenvolvimento no qual seu cotidiano possa ser modificado por uma hospitalização. Existem diferentes tipos de programas para crianças hospitalizadas no país que têm como principal objetivo divertir e auxiliar na recuperação das crianças e tornando o ambiente hospitalar mais agradável e humanizado.
Daí a importância de se criar espaços lúdicos planejados como uma Brinquedoteca, que proporcione autonomia, estimule o desenvolvimento, o prazer e ameniza o sofrimento além de uma forma de adaptação e instrumento de formação, manutenção e recuperação da saúde.
Referência Bibliográfica
-OLIVEIRA, T. R. Brinquedoteca Hospitalar: Algumas experiências internacionais. In: Brinquedoteca Hospitalar.2 ed. Rio de Janeiro: Wak,2008.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vale à pena conferir


Você que queira conhecer mais sobre as dificuldades de aprendizagem de criança e adolescente, vale a pena conferir este site: www.psicopedagogavaleria.com.br ,ele oferece oficinas on-line de atualização profissional e comercialização de materiais de apoio psicopedagógicos.