quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Roda de Conversa
Aconteceu nos dias 29/09/10 e 07/10/10, uma roda de conversa na Brinquedoteca Hospitalar “Doce Brincar” com a Equipe de Enfermagem do Hospital São Sebastião. O encontro foi conduzido pelas bolsistas do projeto de Extensão, Luciana Grasiele Nogueira e Sandra Fialho e teve como intuito, apresentar o ambiente da brinquedoteca e relatar a partir das experiências vivenciadas a importância do brincar no hospital.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Àrea externa da Brinquedoteca "Doce Brincar"
Na área externa, da Brinquedoteca "Doce Brincar" há um playground com escorregadores e um jardim gramado, que são utilizados pelas crianças que não necessitam ficar no leito o dia todo e, assim, podem tomar sol e se movimentarem.Realizando atividades como:velocípedes, cavalo- de-pau, bambolês e carrinhos. Todas as atividades são planejadas objetivando promover e recuperar a saúde da criança, bem como evitar mudanças de comportamentos temporários ou até mesmo permanentes, decorrentes do período de internação.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A importância do jogo para a Psicopedagogia - Jogo de damas
Segundo Macedo (1992),o jogo de damas é um recurso representado por conteúdos(tabuleiro,pedras brancas e pretas),estes por sua vez, são instrumentos que estabelecem inúmeras relações.O jogo de damas propicia uma ênfase no aspecto da estrutura,da relação da forma sobre o conteúdo.
Ao jogar são realizadas relações possíveis e necessárias, as combinações são praticamente infinitas.No jogo de damas as relações espaciais entre peças e tabuleiros estão presentes em todo o momento da partida, assim sendo, quando a criança joga constantemente constrói as relações espaciais topológicas, euclidianas e projetivas(Piaget e Inhelder,1948).
Esse jogo permite ainda qua a criança construa relações lógicas, ou seja,articule cada jogada,construa estratégias,definindo boas e más jogadas em função do jogo.As relações matemáticas também estão diretamente implicadas ao jogar damas.
Além de relações espaciais,lógicas e matemáticas citadas anteriormente,implica ainda, o estabelecimento de relações psicológicas:saber lidar com o perder ou ganhar,competir,tomar decisões,admirar a jogada do adversário,aprendendo com ele transferindo para sua prática.
Assim sendo, o jogo de damas pode ser utilizado como recurso no consultório psicopedagógico, caracterizado jogo de regras,possibilitará diversas intervenções ao longo da partida possibilitando a aprendizagem como: aprender com o outro, de fazer igual,isto é, tomá-lo como referência e podendo até mesmo superá-lo.
http://recreionline.abril.com.br/jogos/damas/popup_index.html
Macedo,Lino de.Quatro cores senha e dominó.São Paulo,1997.Ed.Casa do Psicólogo.
Acadêmica do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Metodista - IPA
Trabalho requisitado para avaliação da disciplina Ludopsicopedagogia, Prof.Ms Rosa Eulódia Ramires.
Ao jogar são realizadas relações possíveis e necessárias, as combinações são praticamente infinitas.No jogo de damas as relações espaciais entre peças e tabuleiros estão presentes em todo o momento da partida, assim sendo, quando a criança joga constantemente constrói as relações espaciais topológicas, euclidianas e projetivas(Piaget e Inhelder,1948).
Esse jogo permite ainda qua a criança construa relações lógicas, ou seja,articule cada jogada,construa estratégias,definindo boas e más jogadas em função do jogo.As relações matemáticas também estão diretamente implicadas ao jogar damas.
Além de relações espaciais,lógicas e matemáticas citadas anteriormente,implica ainda, o estabelecimento de relações psicológicas:saber lidar com o perder ou ganhar,competir,tomar decisões,admirar a jogada do adversário,aprendendo com ele transferindo para sua prática.
Assim sendo, o jogo de damas pode ser utilizado como recurso no consultório psicopedagógico, caracterizado jogo de regras,possibilitará diversas intervenções ao longo da partida possibilitando a aprendizagem como: aprender com o outro, de fazer igual,isto é, tomá-lo como referência e podendo até mesmo superá-lo.
http://recreionline.abril.com.br/jogos/damas/popup_index.html
Macedo,Lino de.Quatro cores senha e dominó.São Paulo,1997.Ed.Casa do Psicólogo.
Acadêmica do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Metodista - IPA
Trabalho requisitado para avaliação da disciplina Ludopsicopedagogia, Prof.Ms Rosa Eulódia Ramires.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
O BRINCAR COMO FATOR DE PROTEÇÃO
Artigo de : Raquel Conte Poletto
Poletto e Koller (2002) afirmam que o desenvolvimento implica tarefas fundamentais, complexas e dinâmicas, ocorrendo pela interação de forças genéticas e ambientais. As crianças se desenvolvem em interação com pessoas, instituições, creches, escolas, comunidades, famílias, entre outras.
De acordo com Kotliarenco (1997/2002), o jogo pode estimular e reforçar as situações familiares e comunitárias, assim como estimular as competências cognitivas. O processo de socialização, ao qual se vêem expostas as crianças em situação de pobreza, tem sido descrito como empobrecedor e punitivo.
A conseqüência é que as crianças não se desenvolvem bem nas tarefas da vida. Uma das áreas em que a pobreza tem interferido é a do desenvolvimento das crianças, conforme se verifica com a ausência do jogo sociodramático ou jogo de regras. Percebe-se que essas crianças têm prejuízos no desenvolvimento cognitivo e lingüístico.
Para Brougère (1994), os brinquedos também possibilitam a manipulação das imagens, das significações simbólicas, que constituem uma parte da impregnação cultural à qual a criança está submetida.
O brinquedo deve ser considerado em sua especificidade. A criança, na maior parte das vezes, não se contenta em contemplar ou registrar as imagens: ela as manipula na brincadeira e, ao fazê-lo, transforma-as e lhes dá novas significações.
Quanto mais ativa for a apropriação, mais forte ela se torna. O valor lúdico reforça a eficácia simbólica do brinquedo.
Isso é que faz a especificidade do brinquedo em relação a outros suportes culturais: a relação ativa introduzida pela criança. A representação é transformada diversas vezes e posteriormente é personalizada. Através do brinquedo a criança constrói suas relações com o objeto, relações que constituem esquemas que ela reproduzirá com outros objetos na sua vida futura. Sendo esse objeto permeado pelo adulto, toda relação com o brinquedo pressupõe uma relação com ele e com as imagens dos discursos (produzidos pelos adultos e pelas crianças).
Referências:
Brougère, G. (1994). Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez.
Kotliarenco, M. (2002). El Juego como possibilidad de refuerzo a la Resiliencia. Em: Santos, S. (Org.)
Poletto, R., Koller, S. (2002). A rede de apoio social e afetivo em crianças em situação de pobreza. Psico, 33(1), 151-175.
Poletto e Koller (2002) afirmam que o desenvolvimento implica tarefas fundamentais, complexas e dinâmicas, ocorrendo pela interação de forças genéticas e ambientais. As crianças se desenvolvem em interação com pessoas, instituições, creches, escolas, comunidades, famílias, entre outras.
De acordo com Kotliarenco (1997/2002), o jogo pode estimular e reforçar as situações familiares e comunitárias, assim como estimular as competências cognitivas. O processo de socialização, ao qual se vêem expostas as crianças em situação de pobreza, tem sido descrito como empobrecedor e punitivo.
A conseqüência é que as crianças não se desenvolvem bem nas tarefas da vida. Uma das áreas em que a pobreza tem interferido é a do desenvolvimento das crianças, conforme se verifica com a ausência do jogo sociodramático ou jogo de regras. Percebe-se que essas crianças têm prejuízos no desenvolvimento cognitivo e lingüístico.
Para Brougère (1994), os brinquedos também possibilitam a manipulação das imagens, das significações simbólicas, que constituem uma parte da impregnação cultural à qual a criança está submetida.
O brinquedo deve ser considerado em sua especificidade. A criança, na maior parte das vezes, não se contenta em contemplar ou registrar as imagens: ela as manipula na brincadeira e, ao fazê-lo, transforma-as e lhes dá novas significações.
Quanto mais ativa for a apropriação, mais forte ela se torna. O valor lúdico reforça a eficácia simbólica do brinquedo.
Isso é que faz a especificidade do brinquedo em relação a outros suportes culturais: a relação ativa introduzida pela criança. A representação é transformada diversas vezes e posteriormente é personalizada. Através do brinquedo a criança constrói suas relações com o objeto, relações que constituem esquemas que ela reproduzirá com outros objetos na sua vida futura. Sendo esse objeto permeado pelo adulto, toda relação com o brinquedo pressupõe uma relação com ele e com as imagens dos discursos (produzidos pelos adultos e pelas crianças).
Referências:
Brougère, G. (1994). Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez.
Kotliarenco, M. (2002). El Juego como possibilidad de refuerzo a la Resiliencia. Em: Santos, S. (Org.)
Poletto, R., Koller, S. (2002). A rede de apoio social e afetivo em crianças em situação de pobreza. Psico, 33(1), 151-175.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Objetivos de uma Brinquedoteca Hospitalar
-Proporcionar um espaço onde as crianças possam brincar sem cobrança;
-Preservar a saúde emocional da criança ou do adolescente, proporcionando a oportunidade para brincar e jogar;
-Preparar a criança para situações novas que irá enfrentar ,levando-a a familiarizar-se com roupas e instrumentos cirúrgicos de brinquedo por meio de situações lúdicas;
-Enriquecer o relacionamento entre as crianças e suas famílias;
-Incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora do desenvolvimento intelectual, emocional e social.
Referências
-CUNHA, N. H. S. Brincar, O Significado da Brinquedoteca Hospitalar. In: Brinquedoteca Hospitalar.2 ed. Rio de Janeiro: Wak,2008.
-AZEVEDO, A. C. P. Brinquedoteca no Diagnóstico de Intervenção em Dificuldades Escolares. 2 ed. Campinas,SP: Alínea, 2004
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